quarta-feira, 13 de julho de 2011

TANTAS CONSTELAÇÕES que nos
são oferecidas. Quando
eu te vi  - quando? -,
eu estava
em outros mundos.

Estas vias, galácticas,
esta hora que
estendeu as noites à
carga dos nossos nomes.
Sei, eu sei que não é verdade
que estivéssemos vivos, tão somente
um alento é que cego andava
lá e não-aí, e às vezes
um olho sibilava feito um cometa
até o extinto, nos abismos,
 e lá onde isso ardia estava
Cronos coroado,
no qual concrescia, transcrescia
subscrescia, excrescia tudo o que
é ou foi ou será - ,

sei,
eu sei e tu sabes, nós sabíamos
não sabíamos não, nós
estávamos bem aí e não lá,
e, as vezes, quando
apenas o Nada estava entre nós,
nós nos encontrávamos plenamente.

Um comentário: