quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

People Have The Power !




As Pessoas Tem o Poder

Eu estava sonhando no meu sonho
Com um aspecto luminoso e justo
E o meu sono, foi quebrado
Mas o meu sonho permaneceu perto
Na forma de vales brilhantes
Onde o ar puro reconhecido
E os meus sentidos recém abertos
Eu acordei com o grito
Que as pessoas / tem o poder
Para redimir / o trabalho dos tolos
Sobre o submisso / as graças se despejam
Está decretado / as pessoas mandam

As pessoas tem o poder
As pessoas tem o poder
As pessoas tem o poder
As pessoas tem o poder

Aspectos vingativos se tornaram suspeitos
Se dobrando devagar como se ouvissem
E os exercitos pararam de avançar
Porque as pessoas prestaram atenção
E os pastores e os soldados
Ficam sob as estrelas
Trocando visões
E colocando as armas no chão
Para dissiparem / na poeira
Na forma de / vales brilhantes
Onde o ar puro / reconhecido
E os meus sentidos / recém abertos
Eu acordei / com o grito

Refrão

Onde havia desertos
Eu vi fontes
Como creme as águas nascem
E nós passeamos juntos lá
Com nada a rir ou criticar
E o leopardo
E o cordeiro
Ficam juntos verdadeiramente amarrados
Eu estava esperando na minha esperança
Para recordar o que eu descobrira
Estava sonhando no meu sonho
Deus conhece / uma visão mais pura
Enquanto eu me rendo ao meu sono
Eu entrego meu sonho a você

Refrão

O poder de sonhar / de mandar
De combater o mundo dos tolos
Está decretado, as pessoas mandam
Está decretado, as pessoas mandam
Escutem
Eu acredito que tudo que nós sonhamos
Pode vir a ser nossa união
Nós podemos girar o mundo
Nós podemos transformar a revolução da Terra
Nós temos o poder
As pessoas tem o poder ...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Como encontrar-te? Onde encontrar-me?

Ouço tanta coisa de vós
que não ouço mais
do que ouvir,

vejo tanta coisa de vós
que não vejo mais
do que ver,

tanta coisa me assedia
com desconversa
que dou por mim a falar
como quem conversa,
que dou por mim
a falar como quem
fica em silêncio

Eu vivo, forte.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

de limiar em limiar

continuamente degradante
os ventos gentilmente,
os ventos brutalmente,
devastam o tudo-sobre-a-terra

projetados sobre a taciturna sombra dos céus
mulheres e homens dão razão à hora físsil
e se entregam ao mundo ultrajado

eles já não aparecem nas janelas
eles já não apertam as mãos
eles dão murros na própria fronte
eles são podados com as tulipas

alguém assalta meus olhos,
carrega-os como mortos nos braços

alguém despreza os nomes,
abandona-os na lama ilegível

alguém corrompe o sentido,
viola o mais profundo da fonte

alguém ri do pranto,
brinda o medo aflitivo

alguém ergue-se na poeira,
ataca o rosto com armas
e dorme abraçado com o crime

quando as portas se fecham
tu procura o antônimo de tudo isso

tu desperdiça o todo
tu não chega até ti

apeado no âmago da escassez
conservas a noite de teu rastro

tu estas aí
tu estas lá e aqui ainda
com essa faísca extinguindo

entrelaçando
descascando
dispondo na pedra
uma última lua-lágrima
ainda por florescer.