sexta-feira, 1 de julho de 2011

quando a verdade e beleza se encontram

um poema de Emily Dickinson

Morri pela beleza – e assim que no Jazigo
Meu Corpo foi fechado,
Um outro Morto foi depositado
Num Túmulo contíguo –

“Por que morreu?” murmurou sua voz.
“Pela Beleza” – retruquei –
“Pois eu – pela Verdade – É o mesmo. Nós
Somos Irmãos. É uma só lei” –

E assim Parentes pela Noite, sábios –
Conversamos a Sós –
Até que o Musgo encobriu nossos lábios –
E – nomes – logo após –

(Em "Não sou ninguém" - seleção e tradução de Augusto de Campos)

Um comentário:

  1. nossa, estou boquiaberto com a qualidade do seu blog. textos selecionadíssimos, muito bom mesmo. já estou te seguindo.

    grande abraço.

    ResponderExcluir