segunda-feira, 5 de março de 2012

Aquilo levanta-se. O quê? Sim. Dizer que se levanta e fica de pé. Teve de se levantar por fim e ficar de pé. Dizer ossos. Ossos nenhuns mas dizer ossos. Dizer chão. Chão nenhum mas dizer chão. De modo a dizer dor. Mente nenhuma e haver dor? Dizer que sim que os ossos podem doer até não haver alternativa senão levantar. Dalgum modo levantar e ficar de pé. Ou melhor pior restos. Dizer restos de mente onde nenhuns para permitir a dor. Dor dos ossos até não haver alternativa senão levantar e ficar de pé. Dalgum modo levantar. Dalgum modo ficar de pé. Restos de mente onde nenhuns só para a dor poder haver. Aqui dos ossos. Outros exemplos se preciso for. De dor. Alívio de. Mudança de. Tudo desde sempre. Nunca outra coisa. Mas nunca tão falhada. Pior falhada. Com cuidado nunca pior falhada.  Luz obscura origem desconhecida. Sabe-se o mínimo. Não não se saber nada. Seria esperar de mais. Quando muito o mínimo dos mínimos. Maximamente menos que o mínimo dos mínimos.
Não haver alternativa senão ficar de pé. Dalgum modo levantar e ficar de pé. Dalgum modo ficar de pé. Ou isso ou gemer. O gemido que de longe tão longo vem. Não. Gemido nenhum. Dor simplesmente. Levantado simplesmente. Um tempo para tentar como. Tentar ver. Tentar dizer. Como a princípio esteve deitado. Depois de algum modo se ajoelhou. Pouco a pouco. E em diante a partir daí. Pouco a pouco. Até se levantar por fim. Não agora. Agora falhar melhor pior.  Um outro. Dizer um outro. Cabeça afundada em mãos paralisadas. Vértice vertical. Olhos cerrados. Sede de tudo. Embrionária de tudo.  Isto não tem futuro. Infelizmente tem. Tentar outra vez. Falhar outra vez. Falhar melhor. 
Melhor pior. Melhor caminhar. Caminhar parar. Parar sentar. Sentar deitar. Deitar dormir.  Dormir sonhar. Sonhar caminhar. 

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