Com o azul dos teus
olhos, pões a mesa do
nosso amor:
uma cama entre o verão e o outono.
uma cama entre o verão e o outono.
Bebemos o que alguém preparou, que não era eu, nem tu,
nem um terceiro:
Sorvemos o último
vazio.
Miramo-nos nos
espelhos das águas profundas
e passamos mais
depressa um a outro os alimentos:
A noite é a
noite, começa com a manhã,
É ela que me
deita a teu lado.
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