Arcos-tempos
pérolas-encontros
fomes e feridas
um colar nos perla
nos laça e trespassa
une abóbodas celestes
reúne escuros-noturnos
um-a-um destino afora
e entre elas
entre as vértebras
um espaço
de soluços-estilhaços
intervalos sem ecos
nacos de nada
e dafnedálias
que também cantam
nessa partitura
que nos perdura
funda e articula
vida-morte-vida
aquilo que soa
e o que cala
insondavelmente
nas órbitas silentes
isoladas e
não-lembradas
justamente aí
neste teu cordão
embaraçado
também se pendura
meu pescoço.
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